sexta-feira, 23 de maio de 2014

MEIO AMBIENTE



Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que
sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje,
minha senhora.
Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Artista desconhecido.

terça-feira, 20 de maio de 2014

AS MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO


Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 15,16,17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram.

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!


Moral da história: Há professores e há educadores... Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
Por quê?
Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.
Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência.
Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.
Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.
Fonte: Marcos Sales

segunda-feira, 19 de maio de 2014

19 de maio - Dia do Advogado


Além do dia 11 de agosto, que marca a criação do curso de advocacia no Brasil, os advogados também comemoram o 19 de Maio, dia da morte de Santo Ivo (1253-1303), padroeiro da profissão. Nascido em uma família pobre na Bretanha, ele começou a estudar direito civil e canônico aos 14 anos de idade em Paris e Orleans. Santo Ivo atuou nas causas civis e eclesiásticas e defendia os pobres que não podiam pagar por um advogado.

Fonte: Livro: A origem de Datas e Festas 

Autor: Marcelo Duarte 


Editora: Panda Books


COMO É BOM!!!




"Se apaixonar pela pessoa certa e ser correspondido.
Rir a ponto de não aguentar mais.
Um banho quente num dia de muito frio.
Sem limites em um supermercado.
Aquela encarada de fazer tremer.
Receber e-mail de alguém de quem você gosta e que não manda nunca.
Dirigir por um lindo caminho.
Escutar sua música favorita tocada no rádio.
Tomar aquele banho e dormir na sua própria cama depois de acampar durante 4 dias. 
Toalhas ainda quentes, recém passadas.
Uma ligação de alguém que está distante.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.

A Praia.

Achar uma nota de 100 reais no casaco do inverno passado.
Rir de você mesmo(a).
Ligações depois da meia-noite que duram horas.
Ter alguém pra dizer o quanto você é linda(o).
Rir de algo que acabou de lembrar.

Amigos.

Acidentalmente ouvir alguém falando bem de você.
Acordar e descobrir que ainda pode dormir por mais algumas horas.
O primeiro beijo.
Fazer novos amigos ou gastar tempo com os velhos.
Brincar com o seu bichinho de estimação.
Ter alguém mexendo no seu cabelo.
Sonhar com coisas boas.
Realizar um sonho antigo.

Chocolate quente, numa noite fria.

Viajar com quem você gosta.
Ir a um ótimo show.
Encarar um(a) lindo(a) desconhecido(a) .
Ganhar um jogo super disputado.
Fazer bolo de chocolate e depois lamber a calda que ficou na panela.
Ganhar dos amigos, biscoitos feitos em casa.

Segurar na mão de alguém que você realmente gosta.

Encontrar um velho amigo e perceber  que algumas coisas
(boas ou ruins) nunca mudam.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Olhar o nascer do sol.
Ver o por do sol no verão.
Conseguir enxergar essas pequenas coisas boas da vida e saber dar muito valor a isso.
Acordar toda manhã e agradecer a Deus por mais um lindo dia, mesmo que esteja chovendo."



Ficar Velho



"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda. Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim, com um sorriso que iluminava todo o seu ser.

Ela disse:

- Hei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?

Eu ri, e respondi entusiasticamente:

- É claro que pode! - e ela me deu um gigantesco apertão.

- Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade? - perguntei.

Ela respondeu brincalhona:

- Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar.

- Está brincando - eu disse.

Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse:

- Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!

Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um "milkshake" de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente.

Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar.

Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.

No decurso de um ano, Rosa tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.

Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!

No fim do semestre nós convidamos Rosa para falar no nosso banquete de futebol.
Jamais esquecerei do que ela nos ensinou. Ela foi apresentada e se aproximou do pódio. Quando ela começou a ler a sua fala preparada, deixou cair três das cinco folhas no chão.

Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente:

- Desculpe-me, eu estou tão nervosa! Parei de beber por causa da Quaresma, e este uísque está me matando! Eu nunca conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então me deixe apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei. 

Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:

- Nós não paramos de amar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de amar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguindo sucesso. Você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam! Há uma enorme diferença entre ficar velho e crescer.

Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. 

Qualquer um consegue ficar mais velho. Isso não exige talento nem habilidade. A idéia é crescer através de sempre encontrar oportunidade na novidade. Isto não precisa nenhum talento ou habilidade. A idéia é crescer sempre encontrando a oportunidade de mudar. Não tenha remorsos. Os velhos geralmente não arrependem daquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que tem remorsos.

Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".

Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rosa terminou o último ano da faculdade que começou há todos aqueles anos atrás.

Uma semana depois da formatura, Rosa morreu tranquilamente em seu sono.

Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser".