quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como adquirir a verdadeira sabedoria



Era uma vez um jovem que visitou um grande sábio para lhe perguntar como se deveria viver para adquirir a sabedoria.

O ancião, ao invés de responder, propôs um desafio:
- Encha uma colher de azeite e percorra todos os cantos deste lugar, mas não deixe derramar uma gota sequer.

Após ter concordado, o jovem saiu com a colher na mão, andando a passos pequenos, olhando fixamente para ela e segurando-a com muita firmeza. Ao voltar, orgulhoso por ter conseguido cumprir a tarefa, mostrou a colher ao ancião, que perguntou:
- Você viu as belíssimas árvores que havia no caminho? Sentiu o aroma das maravilhosas flores do jardim? Escutou o canto dos pássaros?

Sem entender muito o porquê disso tudo, o jovem respondeu que não e o ancião disse:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo apenas para cumprir suas obrigações sem usufruir das maravilhas do mundo. Assim nunca será sábio.

Em seguida, pediu para o jovem repetir a tarefa, mas desta vez observando tudo pelo caminho. E lá foi o rapaz com a colher na mão, olhando e se encantando com tudo. Esqueceu da colher e passou a observar as árvores, cheirar as flores e ouvir os pássaros. Ao voltar, o ancião perguntou se ele viu tudo e o jovem extasiado disse que sim. O velho sábio pediu para ver a colher e o jovem percebeu que tinha derramado todo o conteúdo pelo caminho.

Disse-lhe o ancião:
- Assim você nunca encontrará sabedoria na vida; vivendo para as alegrias do mundo sem cumprir suas obrigações. Assim nunca será sábio.

Para alcançar a sabedoria terá que cumprir suas obrigações sem perder a alegria de viver.

Somente assim conhecerá a verdadeira sabedoria.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O silêncio

“Vivemos o século do barulho. No tempo em que o tempo passa rápido, a informação é o medo de não se ter nada a dizer. É proibido não ter nada a dizer.”


Um, dois, dez, sessenta segundos. Um minuto parece uma eternidade. O relógio corre e já não sabemos esperar. Queremos a resposta, os pães, a sacola, o passo à frente, a solução, a fofoca, a surpresa, o recibo, o cardápio, a sobremesa, a conta, o troco. Queremos seguir em frente. Não há tempo a perder, o que esperar. Não há por que parar.
Vivemos o século do barulho. No tempo em que o tempo passa rápido, a informação é o medo de não se ter nada a dizer. É proibido não ter nada a dizer.
De todos os cantos e lados, em todos os sentidos e direções, cruzam palavras, ideias, sons, promessas, imagens, ruídos, vozes, de modo que não sobre espaço vazio. Espaços vazios são desprovidos de valor, é o que pensamos. E não sabemos parar de pensar.

Engolimos o café da manhã. Fazemos negócios na hora do almoço. Jantamos em frente à TV. Diante do sinal vermelho, verificamos o e-mail no celular. Com o celular na orelha, vamos ao banco, à banca, pedimos ao menino que lave o carro. Enquanto resolvemos problemas, arranjamos outros.
É preciso preencher o tempo, que é escasso e veloz.

E sabemos sobre tudo, versamos sobre qualquer assunto, lemos e vemos e ouvimos e olhamos em todos os buracos de todas as fechaduras. E temos opiniões sobre cada um e cada fato – até os que não aconteceram. E não paramos de produzir fatos.

Talvez reste o silêncio na hora de dormir. Mas por dentro os problemas gritam agudos e as soluções se desenham escandalosas, atrapalhando o sono como o volume alto da TV.
Até que finalmente adormecemos. Mas sonhamos incessantemente. E nossos sonhos são barulhentos.
Como é barulhento o despertador no dia seguinte: o botão que liga de novo o turbilhão.
Pá! Batemos a mão forte no despertador, em busca do silêncio.

Alguém me ouviu? Si-lên-cio. O que eu quero dizer é um silêncio. Sim, é um silêncio que quero dizer. Mas tenho medo de não ser compreendida. É preciso que o silêncio seja dito e, mais que isso: que seja ouvido.

O silêncio que nos falta é nosso, do outro, do mundo. É preciso dizer água correndo, passarinho cantando, vento ventando. É preciso sussurrar rolha de champanhe, serra de pão, ovo quebrando, água fervendo. É preciso ouvir a respiração do filho dormindo.
É preciso dizer sem significar. Estamos fartos de significados.

Enquanto o tempo passou tagarela, nós nos perdemos do silêncio como se ele não nos fosse o ar. E vivemos na densidade da água, respirando ondas, imagem e movimento, com ajuda das guelras que o tempo nos fez. 

Já não sabemos viver outra vida. O silêncio nos adoece e culpa. Até que venha alguma força para nos fazer parar. Um avião, um susto, a tragédia da chuva, uma dor emudecida no ar. Por um momento pouco, silenciamos. E finalmente ouvimos o que não temos a dizer. Torcendo para que tudo logo recomece.
Temos medo de ensurdecer no silêncio, como se dizer e ouvir fossem o que nos mantém vivos. Temos vergonha de não significar.
O silêncio é constrangimento, é espaço para a dúvida, é escolher o que fazer com o tempo. Silêncio é solidão e medo. É sair do automático, olhar-se no espelho, ouvir suas faltas. O silêncio amedronta e cura.

E no silêncio do meu ventilador ligado, jogo o corpo na cadeira, tentando achar espaço para pensar. Mas o silêncio me engole e eu não quero pensar em nada, dizer nada, nada decidir nem para nada ir.
O relógio silencioso do computador avisa que o prédio vai fechar, pois já é tarde. Tarde demais para calar.
Fecho o computador, a gaveta, a porta – e cada um desses sons me diz alguma coisa. Duas voltas com a tetrachave e o pensamento não cala, com medo do que se pode esquecer. O elevador acende a luz e é como um sino o seu som de chegar. A voz do elevador me diz o andar.
Abre-se a porta, o som da rua vem preencher o meu silêncio angustiante daqueles trinta segundos no elevador. Desarmo o alarme do carro, ligo o som e sigo em frente, na companhia da música, do barulho do motor, das luzes do semáforo e da indecisão na cabeça, sobre o que fazer com o tempo livre que me restou do dia.
Silêncio. Silêncio. Silêncio.
E o som da palavra se desprende de seu sentido, virando um mantra em mim. É o máximo de silêncio que posso alcançar.

Cris Guerra

segunda-feira, 25 de abril de 2011



Muitas das falhas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estão quando desistem.


Thomas Edison

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa.


Eis, que faço nova todas as coisas,
Que faço nova todas as coisas,
Que faço nova todas as coisas.


É vida que brota da vida
É fruto que cresce do amor
É vida que vence a morte
É vida que vem do senhor.

Deixei o sepulcro vazio
A morte não me segurou
A pedra que então me prendia
No terceiro dia rolou.

Eu hoje me dou vida nova
Renovo em ti o amor
Me dou uma nova esperança
O que era velho passou.


Eis, que faço nova todas as coisas,
Que faço nova todas as coisas,
Que faço nova todas as coisas.

Páscoa...


A Cruz vazia é a certeza que Cristo vive!
Que essa esperança seja renovada e que a paz alcance a todos os povos e nações!
“Ressuscitei e estou com você...”
“Porque meu amor é para sempre” Sl 136
É Páscoa: Tempo de esperança e ação.
Tempo para começar uma vida nova,
Na certeza de que, nas mãos de Deus,
Até a morte pode transformar-se em vida.
Que a Páscoa aconteça em nossas vidas!

Páscoa!


E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.
Tornaram, pois, os discípulos para casa.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro.
E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre).
Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.


Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:
Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.
E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.
Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.
Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lhes e, semelhantemente o peixe.
E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.
E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.
E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?
Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Noites Traiçoeiras


Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em meu viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus momentos.
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo. 
Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus momentos.

E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.


Pai o Teu Amor



Pai o teu amor

É um amor sem fim

Sou teu filho e sei

Que cuidas de mim

Me criaste por amor

E me queres junto a ti

E me chamas pelo nome, sim eu sei

Que amas como sou.

Oh pai, teu sonho pra mim

É me ver sempre feliz sorrir

Oh pai, eu confio em ti

Como teu filho na cruz

Eu me entrego em tuas mãos...



Mateus 27


  1. Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem;   
  2. e, maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.   
  3. Então Judas, aquele que o traíra, vendo que Jesus fora condenado, devolveu, compungido, as trinta moedas de prata aos anciãos, dizendo:   
  4. Pequei, traindo o sangue inocente. Responderam eles: Que nos importa? Seja isto lá contigo.   
  5. E tendo ele atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi enforcar-se.   
  6. Os principais sacerdotes, pois, tomaram as moedas de prata, e disseram: Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.   
  7. E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo do oleiro, para servir de cemitério para os estrangeiros.   
  8. Por isso tem sido chamado aquele campo, até o dia de hoje, Campo de Sangue.   
  9. Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, a quem certos filhos de Israel avaliaram,   
  10. e deram-nas pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor.   
  11. Jesus, pois, ficou em pé diante do governador; e este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes.   
  12. Mas ao ser acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.   
  13. Perguntou-lhe então Pilatos: Não ouves quantas coisas testificam contra ti?   
  14. E Jesus não lhe respondeu a uma pergunta sequer; de modo que o governador muito se admirava.   
  15. Ora, por ocasião da festa costumava o governador soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.   
  16. Nesse tempo tinham um preso notório, chamado Barrabás.   
  17. Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?   
  18. Pois sabia que por inveja o haviam entregado.   
  19. E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele.   
  20. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multidões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus.   
  21. O governador, pois, perguntou-lhes: Qual dos dois quereis que eu vos solte? E disseram: Barrabás.   
  22. Tornou-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? Disseram todos: Seja crucificado.   
  23. Pilatos, porém, disse: Pois que mal fez ele? Mas eles clamavam ainda mais: Seja crucificado.   
  24. Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco.   
  25. E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.   
  26. Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado.   
  27. Nisso os soldados do governador levaram Jesus ao pretório, e reuniram em torno dele toda a coorte.   
  28. E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate;   
  29. e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!   
  30. E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na cabeça.   
  31. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto, puseram-lhe as suas vestes, e levaram-no para ser crucificado.   
  32. Ao saírem, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.   
  33. Quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira,   
  34. deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.   
  35. Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele, lançando sortes, [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes.]   
  36. E, sentados, ali o guardavam.   
  37. Puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.   
  38. Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.   
  39. E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça   
  40. e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.   
  41. De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:   
  42. A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e creremos nele;   
  43. confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.   
  44. O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram crucificados.   
  45. E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona.   
  46. Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?   
  47. Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.   
  48. E logo correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.   
  49. Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.   
  50. De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.   
  51. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam,   
  52. os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados;   
  53. e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.   
  54. ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus.   
  55. Também estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o ouvir;   
  56. entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.   
  57. Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também era discípulo de Jesus.   
  58. Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue.   
  59. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho,   
  60. e depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha; e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou- se.   
  61. Mas achavam-se ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas defronte do sepulcro.   
  62. No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos,   
  63. e disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei.   
  64. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste será pior do que o primeiro.   
  65. Disse-lhes Pilatos: Tendes uma guarda; ide, tornai-o seguro, como entendeis.   
  66. Foram, pois, e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra, e deixando ali a guarda. 

Sexta-Feira Santa




Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.
Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã...

QUEM ME TOCOU?





Lucas 8:43 Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar e que gastara com os médicos todos os seus haveres,
Lucas 8:44 veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia.
Lucas 8:45 Mas Jesus disse: Quem me tocou? Como todos negassem, Pedro [com seus companheiros disse: Mestre, as multidões te apertam e te oprimem e dizes: Quem me tocou?.
Lucas 8:46 Contudo, Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder.
Lucas 8:47 Vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, prostrando-se diante dele, declarou, à vista de todo o povo, a causa por que lhe havia tocado e como imediatamente fora curada.
Lucas 8:48 Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.


Há muitos tipos de toques hoje em dia.
Nós às vezes dizemos: "Você me dá um toque quando fulano chegar". Outras vezes escutamos uma batida na porta e falamos: "Ouvi um toque". Outro dia no mercado, uma senhora reclamava: "essas maçãs estão manchadas de toque".

Que coisa engraçada: um toque às vezes pode ser sentido, outras vezes ouvido e outras vezes até visto!

Em sentido espiritual, muitos crentes têm andado em busca de vários toques especiais em suas vidas, TOQUES DE DEUS, com vistas a muitas coisas:
Toques de poder, toques de curas, toques de libertação, toques para unção, toques do riso... São tantos os toques, que é quase impossível listar todos eles.

E muitos, para serem tocados, sobem montes, descem vales, buscam uma igreja, entram em campanhas de oração, fazem jejum...

Então, me parece, vivemos dias em que a tônica é procurar receber um toque especial, diferente e poderoso.
Um toque que seja capaz de provocar tremendas transformações na nossa vida.

Creio que isto é completamente saudável!
Creio mesmo que nós, os cristãos, que queremos fazer diferença na nossa geração, precisamos de toques especiais do Senhor em nossas vidas.
Sem sermos ministrados pelo Senhor, sem sermos tocados pelo Senhor, fica muito difícil amar, servir e obedecer ao Mestre.
nós precisamos experimentar e exercitar dois toques básicos:
Nós precisamos tocar no ser humano. Sim, tocar nas outras pessoas é ministério cristão, é ser instrumento de Deus na vida de outras pessoas.
O relacionamento cristão sadio se manifesta com toques cristãos sadios.
É bonito quando as pessoas chegam na igreja e observam como os crentes se saúdam, se abraçam, se beijam... Isso é família!

...eu sonho com o dia em que isso se tornará mais natural, mais espontâneo entre nós! (por enquanto é preciso pedir "Dê um abraço em três pessoas", mas vai chegar o dia em que abraçar pessoas será algo espontâneo!). Amém?

Para mim, tocar no ser humano é tarefa da igreja.
O apóstolo Tiago (Tg 2.26) escreveu: "...o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem ações está morta".

A Igreja precisa manifestar a sua fé com ações, com toques!
No mundo lá fora, é lobo-comendo-lobo, maledicência e deslealdade. A igreja deve ser uma ilha de amor num mar de desafeto e competição. Amém!

Há muitos toques que podemos dar nos outros como servos e servas de Deus:
Podemos tocá-los com um gesto de amor, com um gesto de misericórdia, com um gesto de graça...
Podemos tocá-los com uma atitude de perdão...
Podemos tocá-los com uma palavra de edificação, com uma palavra de ajuda...

Quero perguntar aos membros da Igreja Central: Será que há alguém esperando para ser tocado por nós?
Haverá algum novo convertido, novo crente, precisando receber nosso toque de consolidação, nosso toque de fé, nosso toque de amor?

Irmãos, não vamos perder mais tempo: Com nossa vida, vamos tocar outras vidas para a glória de Deus! Amém?

...mas há outro toque para experimentarmos e exercitarmos:
Nós precisamos tocar no Senhor. Parece que é impossível (ou herético) para muitos, mas o texto afirma exatamente isto: precisamos tocar no Senhor.
Aqui diz no v.44 que uma mulher, "foi por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele...".

Não é tocar de qualquer maneira, porque muitos agem como se estivessem esbarrando no Senhor, porque nada esperam dEle, porque estão agitados em torno dEle ou porque não têm objetividade na relação com Ele.

Lemos no v.45 mesmo, que quando Jesus percebeu que alguém lhe havia tocado, o discípulo chamado Pedro, logo justificou: "Mestre, todo o povo está rodeando o senhor e o está apertando".

Mas o que conta aqui não são esses esbarrões ou toques superficiais. Não!
O que conta são toques específicos de fé! Foi esse o toque ao qual Jesus se referia!
Uma mulher enferma, fazia 12 anos que sofria de uma hemorragia; ela já havia gastado com os médicos tudo o que tinha, porém, agora, vencendo as circunstâncias, abrindo caminho no meio de uma multidão, dá um toque em Jesus e aí, diz o v.44: "logo o sangue parou de escorrer".

Ah! Esse é o toque de quem quer cura, de quem quer libertação, de quem quer capacitação, unção, vida de excelência na presença do Senhor.
Esse é o toque que faz o poder de Deus fluir na direção de quem O toca.

Pedro disse que muitas pessoas daquela multidão também estavam tocando em Jesus: Mas eram toques de religiosidade, eram toques de curiosidade... não passavam de esbarrões.

...por isso, apenas do toque daquela mulher, é que Jesus disse: "Alguém me tocou, pois eu senti que de mim saiu poder".

Posso imaginar aquela mulher dizendo às pessoas depois: "Ah! Vivi doze anos gastando tudo o que tinha, mas agora, com um toque, Jesus salvou a minha vida e me sarou!"
Amado: Talvez você esteja a correr de um lado para outro, agitado, ansioso, procurando receber um livramento, uma bênção, quando tudo o que precisa é, humildemente, vencer as barreiras das circunstâncias e dar um toque de fé em Jesus!


Conclusão
Reavalie-se agora.


Deus tem usado você para tocar pessoas, através de sua vida?

Tem você tocado o Senhor como convém?



Pr Walter Pacheco da Silveira

quinta-feira, 21 de abril de 2011

João de Barro



O meu desafio é andar sozinho 
Esperar no tempo os nossos destinos 
Não olhar pra trás, esperar a paz 
O que me traz 
A ausência do seu olhar 

Traz nas asas um novo dia 
Me ensina a caminhar 
Mesmo eu sendo menino aprendi 

Oh meu Deus me traz de volta essa menina 
Porque tudo que eu tenho é o seu amor 
João de Barro eu te entendo agora 
Por favor me ensine como guardar meu amor


http://www.vagalume.com.br/maria-gadu/joao-de-barro.html#ixzz1KD0LE2oh

quarta-feira, 20 de abril de 2011



Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que
achava bonito o ritual do casamento a igreja,
com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos,
mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença,
amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?"
Acho simplista e um pouco fora da realidade.
Dou aqui novas sugestões de sermões:
Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora,
e sim respeitar a individualidade do seu amado,
lembrando sempre que ele não pertence a você
e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
Promete saber ser amiga (o) e ser amante,
sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra,
sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade
ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento
e não uma via de cobranças por sonhos idealizados
que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu 
e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa 
que melhor conhece você e, portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, 
assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada,
 que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores,
que fará filhos por amor e por vontade,
e não porque é o que esperam de você,
e que os educará para serem independentes
e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou
só para arrancar risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância
que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se
por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro
e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
              declaro-os MADUROS.                  
  (Martha Medeiros)




Esqueça tudo o que não deu certo ontem. Hoje é um outro dia.


http://twitter.com/#!/Amor_e_Fe

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hoje é dia de Caetano...




Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação7 de agosto de 1942).
É um músico e escritor brasileiro. Considerado um dos melhores compositores do século XX, já foi comparado, em termos de relevância para a música pop internacional, a nomes como Bob DylanBob Marley e Lennon/McCartney.

Biografia
Nascido na Bahia, é o quinto dos oito filhos de José Teles Velloso (Seu Zezinho), empregado dos Correios falecido em 13 de dezembro de 1983 aos 82 anos, e Claudionor Viana Teles Velloso (Dona Canô), nascida em 16 de setembro de 1907. Casaram-se em 7 de janeiro de 1931.
O nome da irmã foi por ele escolhido inspirado em uma canção famosa da época (18 de junho de 1946) na voz do cantor Nélson GonçalvesMaria Bethânia, do compositor Capiba. Na infância, foi fortemente influenciado por artemúsicadesenho e pintura; as maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na época, como "o rei do baião"Luiz Gonzaga, e canções de maior apelo regional, como sambas de roda e pontos de macumba. Em 1956 frequentou o auditório da Rádio Nacional, na capital fluminense, que contava com apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros. Em 1960 mudou-se para Salvador, onde aprendeu a tocar violão. Apresentou-se em bares e casas noturnas de espetáculos. Nesta época, o interesse por música se intensificou. Cedo na carreira retirou um "l" de seu nome, optando por Caetano Veloso.
Trajetória artística
Iniciou a carreira interpretando canções de bossa nova, sob influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento bossa nova. Colaborou com os primórdios de um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira), deslocando o melodia pop na direção de um ativismo político e de conscientização social. O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 1960 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico cinematográfico no jornal Diário de Notícias, dirigido pelo diretor e conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno pesadamente engajado e intelectualista e o artista firmava-se sendo respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.
Participou na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, da irmã Maria Bethânia e do parceiro Gilberto Gil, integrando o elenco de Nós por exemplo, Mora na filosofiae Nova bossa velha, velha bossa nova em 1964. O primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral Boca de ouro, do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou em 1963, e também escreveu a trilha da peça A exceção e a regra, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, dirigido por Álvaro Guimarães, na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.
Discografia
  Cavaleiro/Samba em Paz (1965) Compacto Simples RCA Victor
  Domingo (1967) - com Gal Costa - LP/CD Philips
  Caetano Veloso (1968) - LP/CD Philips
  Tropicália (1969) - LP/CD Philips
  Caetano Veloso (1969) - LP/CD Philips
  Caetano Veloso (1971) - LP/CD Philips
  Transa (1972) - LP/CD Philips
  Barra 69 - Caetano e Gil ao Vivo (1972) - com Gilberto Gil - LP/CD Pirata/Phonogram
  Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo (1972) - com Chico Buarque - LP/CD Philips/Phonogram
  Araçá Azul (1972) - LP/CD Philips/Phonogram
  Temporada de Verão - ao Vivo na Bahia (1974) - com Gilberto Gil e Gal Costa - LP/CD Philips/Phonogram
  Jóia (1975) - LP/CD Philips/Phonogram
  Qualquer Coisa (1975) - LP/CD Philips/Phonogram
  Doces Bárbaros (1976) - ao vivo - com Gil, Bethânia e Gal - LP/CD Philips/Phonogram
  Bicho (1977) - LP/CD Philips/Phonogram
  Muitos Carnavais (1977) - LP/CD Philips/Phonogram
  Muito - Dentro da Estrela Azulada (1978) - LP/CD Philips/Polygram
  Maria Bethânia e Caetano Veloso ao Vivo (1978) - com Maria Bethânia - LP/CD Philips/Polygram
  Cinema Transcendental (1979) - LP/CD Philips/Polygram
  Outras Palavras (1981) - LP/CD Philips/Polygram
  Cores, Nomes (1982) - LP/CD Philips/Polygram
  Uns (1983) - LP/CD Philips/Polygram
  Velô (1984) - LP/CD Philips/Polygram
  Totalmente Demais (1986) - ao vivo - LP/CD Philips/Polygram
  Caetano Veloso (1986) - lançado no BRASIL em 1990 - LP/CD WEA(EUA)/Polygram(Brasil)
  Caetano Veloso (1987) - LP/CD Philips/Polygram
  Estrangeiro (1989) - LP/CD Philips/Polygram
  Circuladô (1991) - LP/CD Philips/Polygram
  Circuladô ao Vivo (1992) - LP/CD Philips/Polygram
  Tropicália 2 (1993) - com Gilberto Gil - LP/CD Philips/Polygram
  Fina Estampa (1994) - CD Philips/Polygram
  Fina Estampa ao Vivo (1995) - CD Polygram
  Livro (1997) - CD Polygram
  Prenda Minha - ao vivo (1998) - CD Polygram
  Omaggio a Federico e Giulieta ao Vivo (1999) - CD Universal Music
  Noites do Norte (2000) - CD Universal Music
  A Bossa de Caetano (2000) - CD Universal Music
  Noites do Norte ao Vivo (2001) - CD/DVD Universal Music
  Eu Não Peço Desculpa (2002) - CD Universal Music
  A Foreign Sound (2004) - CD Universal Music
   (2006) - CD Universal Music
  Cê ao vivo (2007) - CD/DVD Universal Music
  Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim (2008) - CD/DVD Amigo Records/Sony Music
  Zii e Zie (2009) - CD Universal Music
  MTV Ao Vivo - Zii e Zie (2011) - CD Universal Music

Principais espetáculos
  Os Doces Bárbaros - com Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia - 1976
  Bicho Baile Show - 1977 / 1978
  Muito - 1978 / 1979
  Cinema Transcendental - 1980
  Outras Palavras - 1981
  Cores, Nomes - 1982
  Uns - 1983
  Velô - 1984 / 1985
  Voz e Violão - 1986
  Caetano - 1988
  Estrangeiro - 1989 / 1990
  Acústico - 1990 / 1991
  Circuladô - 1992
  Tropicália Duo - com Gilberto Gil - 1994
  Fina Estampa - 1995 / 1996
  Livro Vivo - 1998 / 1999
  Noites do Norte - 2001 / 2003
  A foreign Sound - 2004 / 2005
  Cê - 2006 / 2007
  Obra em Progresso - 2008
  Zii e Zie - 2009 / 2010
  Apresentaçao -18 de abril de 2011

Cinema

Literatura
  Veloso, Caetano. Alegria, Alegria.. Rio de JaneiroPedra Q Ronca, 1997.
  Veloso, Caetano. Verdade tropical.. São PauloCompanhia das Letras, 1997.
  Veloso, Caetano. Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil. New York CityNew YorkAlfred A. Knopf, 2003.
  Veloso, Caetano. Letra só.. [S.l.]: Companhia das Letras, 2003.
  Veloso, Caetano. O mundo não é chato.. São PauloCompanhia das Letras, 2005.
  Morais Junior, Luís Carlos de. Crisólogo. O estudante de poesia Caetano Veloso.. Rio de JaneiroHP Comunicação, 2004.
  Mei, Giancarlo. Canto Latino: Origine, Evoluzione e Protagonisti della Musica Popolare del Brasile (em Italian). [S.l.]: Stampa Alternativa-Nuovi Equilibri, 2004.