segunda-feira, 11 de abril de 2011

As Estações da Vida



Eu e o Tempo:
Eu na trilha incerta dos meus passos,
Mergulhado do destino imenso dos meus sonhos
Vou percorrendo as estradas do mundo deitando
a toalha branca sobre os altares da humanidade
E retirando do horizonte profundo da vida a
matéria prima que será sacralizada.
Ele, o tempo e seus movimentos de suas cirandas
Vida que se reveste de cores e estações litúrgicas
Que nos convidam a celebrar o específico de cada motivo
Tempo de prepara,
De colheita, vida comum
Sopro do espírito, tempo de ressuscitar
Eu, sacerdote das divinas causas
Ele, sacerdote das humanas razões
Quando com Ele não posso faço acordo
Sorrio com os motivos de suas alegrias
E poetizo as tristezas, que de suas mãos se desprendem
Mas quando com Ele posso,
Ah, quando com Ele posso,
Eu dele me esqueço
E vivo!


Suntuosa força, clara intensa luz, 

gênese de todo fruto.
Verbo soberano, início, meio e fim, 
porta voz do infinito.
Desce sobre os montes, rios, céu e mar, 
soberano dom Divino
Vai deixando em tudo o seu rastro de luz, 
a vida não poder parar.
Vida, tua cor colore o céu
Vida, teu calor acende a luz
Tece a melodia e deixa o teu sinal, 
onde o vento canta ao sol.
Sombras se dissipam e se vão quando 
se demonstra o teu poder
Alma do universo, expressão de Deus, 
digo sim ao teu querer.
Mesmo que hajam forças contra ti sempre 
nascerão as estações.
Incansável luta, não te cansarás 
eu sei que sobreviverás.
Suntuosa força, clara intensa luz, 
gênese de todo fruto.
Verbo soberano, início, meio e fim, 
porta voz do infinito.
Desce sobre os montes, rios, céu e mar, 
soberano dom divino
Vai deixando em tudo o seu rastro de luz, 
a vida não poder parar.
A vida não pode parar, a vida sobreviverá. 
a vida sobreviverá...

Padre Fábio de Melo



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