quarta-feira, 18 de maio de 2011

FELICIDADE



Luis é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer".
"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer". 
    Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
     "Ah.. Se melhorar, estraga".
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
  Ele era um motivador nato.
   Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. 
 Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo". 
   "Como faz isso" ?   
 Ele me respondeu:
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo": 
 "Luis, você tem duas escolhas hoje: 
   Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
 Eu escolho ficar de bom humor". 
   Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. 
 Eu escolho aprender algo. 
 Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. 
 Certo, mas não é fácil - argumentei. 
   É fácil sim, disse-me Luis.   
 A vida é feita de escolhas. 
 Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha. 
 Você escolhe como reagir às situações. 
 Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor.
 É sua a escolha de como viver sua vida. 
 Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha. 
 Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.  Foi rendido por assaltantes. 
 Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
 Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. 
 Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital..     
 Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
 Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
 Quando lhe perguntei como estava, respondeu:  
"Se melhorar, estraga".  
 Contou-me o que havia acontecido perguntando: 
"Quer ver minhas cicatrizes"? 
 Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto.
 A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.   
 Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas: 
 "Poderia viver ou morrer".
 "Escolhi viver"! 
 Você não estava com medo? Perguntei.   
 "Os para-médicos foram ótimos".
 " Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".     

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".  
 Em seus lábios eu lia:
 "Esse aí já era".    
 Decidi então que tinha que fazer algo. 
 O que fez ? Perguntei. 
 Bem.. Havia uma enfermeira que fazia  muitas  perguntas. 
 Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.   
 Eu respondi: "sim". 
 Todos pararam para ouvir a minha resposta. 
 Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!  
 Entre risadas lhes disse:
 "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".     
 Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.  
 E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente. 

Afinal de contas,
 "ATITUDE É TUDO".

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